Dignidade, eu não sei exatamente o que é — mas talvez eu sinta o que seja.
É a coisa mais preciosa que as pessoas têm — e, paradoxalmente, uma das mais fáceis de se perder.
Dignidade é viver com seus defeitos sem ser agredido por isso.
Dignidade é seguir o que se acredita, sem medo.
É parte da experiência única de autoexpressão que cada um carrega.
Todos temos semelhanças e diferenças, e dignidade é aceitar ambas — sem deixar que uma sufoque a outra.
É como uma dança no ritmo da vida humana.
Todos nós somos dignos:
De ser felizes e tristes,
De sentir raiva e ternura,
De amar e de odiar,
De construir e destruir.
Inevitavelmente, essas escolhas trazem consequências —
mas nenhuma delas nos retira a dignidade.
Dignidade é o espaço que nos cabe no mundo.
Às vezes, pensamos estar em um espaço injusto, inadequado.
Outras vezes, sentimos que não merecemos nada — ou que merecemos muito mais.
Mas dar a sua palavra e segui-la é um ato profundo de dignidade:
um pacto silencioso de fidelidade consigo mesmo — e com os outros.